A B3 quer o lugar principal na tokenização de instituições no Brasil
- Ricardo Santos
- Mar 26, 2024
- 2 min read
Em seu relatório anual de 2023, A Bolsa de Valores do Brasil (B3) apresenta os seus avanços e seus planos ambiciosos para o mercado de criptomoedas no país.

Na última sexta-feira, 22 de março, a B3 apresentou seu Relatório Anual 2023, revelando os principais marcos e indicadores do ano para a Bolsa de Valores brasileira.
Além de fornecer uma visão abrangente da performance anual e prestar contas aos interessados, o relatório destaca metas ambiciosas estabelecidas para o mercado de criptoativos.
A B3 demonstra sua intenção de se posicionar como a principal guardiã de Bitcoin e outras criptomoedas, servindo como custodiante para exchanges, bancos, mesas OTC e outras instituições que lidam com ativos digitais no país. Dessa forma, busca estar ligada diretamente a todo o fluxo de capital institucional que flui do país para o mundo dos tokens digitais.
Entre as três propostas de diversificação em investimentos tecnológicos, o plano disruptivo da B3 destaca a intenção de fortalecer não apenas o núcleo central de seus negócios (onde estão os ativos tradicionais), mas também expandir sua presença em áreas complementares que sustentem seu ecossistema digital.
Esse horizonte de inovação inclui modalidades como investimentos em ativos digitais, que não apenas consolidam a posição de mercado da B3, mas também geram novas fontes de receita para a empresa, conforme explica o comunicado.
“Vamos continuar avançando no desenvolvimento do negócio de ativos digitais, por meio da oferta de serviços de infraestrutura que estejam dentro dos nossos repertórios de habilidades e que ajudem a reduzir as barreiras do mercado de criptoativos. [B]³ Relatório Anual 2023
O relatório informa que em junho do ano passado, um grande avanço rumo à presença dominante no mercado de ativos digitais foi realizado, por ocasião de um importante avanço relacionado à B3 Digital, lançada em 2022.
O êxito de entrada foi marcado pelo início das operações de uma plataforma de investimentos, lançada em parceria com o Banco Inter, onde a bolsa de valores brasileira passou a servir como mercado para a compra e venda de ativos digitais também.

A empreitada, que ainda abriga apenas um número específico de clientes, já permite a comprar de cinco tipos de criptoativos, entre aqules mais tradicionais desse mercado: Bitcoin, Ethereum, Tether, Litecoin e Ripple.
Uma vez que grandes nomes do mercado dos investimentos dos países mais ricos começam aderindo cada vez mais ao potencial dos ativos digitais, é natural que a bolsa de valores do país dê passos rumo ao progresso, quer seja por FOMO ou por uma visão revolucionária.
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